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Operação Trapiche: Brasileiro alvo da PF diz que negou trabalho para 'sequestrar e matar'

O depoente preso na Operação Trapiche afirmou que recebeu no Líbano de um suposto chefe do Hezbollah a proposta sobre o cometimento de crimes

Polícia Federal (Foto: Reprodução)

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247 - Um dos brasileiros alvo da operação de busca e apreensão na Operação Trapiche afirmou ter recusado um trabalho que envolvia "matar e sequestrar". De acordo com ele, a proposta foi feita em Beirute, no Líbano, por um suposto chefe do grupo islâmico Hezbollah. Na ação policial, dois brasileiros foram presos por suposto planejamento de atentado terrorista no Brasil. 

Segundo informações publicadas nesta sexta-feira (9) no portal G1, o brasileiro disse que, após recusar o serviço, recebeu US$ 600 do suposto chefe do Hezbollah antes de retornar ao Brasil. Investigadores ainda vão decidir sobre o pedido de prisão dele à Justiça. O brasileiro disse que, no dia em que ia viajar ao Líbano, recebeu US$ 400 de um homem no estado de São Paulo.

Ao chegar em Beirute, foi orientado a pegar um táxi no aeroporto e ir para um hotel. Ele afirmou que as orientações eram enviadas por WhatsApp de um número de celular do Paraguai. No dia seguinte, um homem o buscou no local e o colocou em um carro com motorista. Ele afirmou que, neste momento, recebeu orientações para um "encontro com o chefe". O suspeito afirmou que os dois homens estavam armados. 

Pelo depoimento do brasileiro, o suposto chefe do Hezbollah disse que o trabalho "não era uma atividade limpa" e que precisava de gente capaz de "matar e sequestrar". Ao ser levado ao aeroporto para voltar ao Brasil, o homem afirmou ter sido avisado que poderia sofrer consequências muito graves "caso os traísse". 

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