Carlos Bolsonaro a Major Olímpio: 'não uso os atributos que merece pois seria injustiça com o vaso sanitário'
O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) , filho mais velho de Jair Bolsonaro, não gostou de ter sido chamado de "príncipe" pelo senador e líder do PSL, Major Olímpio, e protagonizou um bate-boca pelas redes sociais
247 - O líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), e o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho de Jair Bolsonaro, protagonizaram um bate-boca nas redes sociais neste domingo (13). Depois do senador dizer que os filhos de Jair Bolsonaro (PSL) têm “mania de príncipe”, Carlos Bolsonaro resolve cutucar o major.
“Conhecemos o ex-presidente do PSL/SP. No hospital, após a facada, o tal Major Olímpio chorou em frente a meu pai, que me determinou foco primordial na eleição do tal. Assim o fiz e hoje, este senhor diz absurdos sobre o trabalho que exerço de forma esgotante. És um bobo da corte”, escreveu.
E não ficou só nisso. Em outra postagem ele afirmou: “Não uso os atributos que merece pois seria injustiça com o vaso sanitário! A ingratidão é um dos maiores defeitos do homem. Holofotes mudam os políticos! Doria que o diga e poderia falar mais! Não adianta falar grosso comigo pois estou andando para você”.
Olímpio respondeu. “Chorei sim, Carlos Bolsonaro, não só dentro da UTI, mas em outras vezes pela preocupação com um amigo. Talvez eu até seja um bobo, mas definitivamente não estamos numa corte. O povo elegeu o presidente Bolsonaro e não príncipes para fazerem o que querem”.
A crise provocada pelas campanha laranjas do PSL, investigadas pela Polícia Federal e Ministério Públicos, aumentou o racha entre o clã Bolsonaro e os líderes da legenda.
Depois de Jair Bolsonaro atacar o presidente do PSL, Luciano Bicar (PE) e sinalizar a saída da siglá, Major Olímpio, que disputa o comando da legenda em São Paulo com o outro filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, elevou o tom das críticas, mas buscou isentar Bolsonaro.
“Não reconheço no país a monarquia, a dinastia. O que desgasta o presidente são os filhos, com mania de príncipe”, disparou na sexta-feira (11).
Olímpio ressaltou que, sem o apoio de Bivar e do PSL, Bolsonaro “não existiria”. “[Em 2018], Bivar foi o único que deu a garantia para que Bolsonaro tivesse um partido para disputar a Presidência da República”, disse o senador. “O PSL cresceu muito por conta de Jair Bolsonaro. Mas sem PSL e sem Bivar, não existiria Bolsonaro presidente. Eles se completam”, destacou.
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