Cena ‘bolsonara’: se Jesus voltasse, seria metralhado
A imagem de Bolsonaro com a ‘camiseta de Jesus’ fazendo arminha com as mãos é daquelas que entram para o ‘almanaque das bestialidades grotescas’; a rigor, a cena deixa claro que, se Jesus “voltasse”, não seria crucificado, seria metralhado
247 - A imagem de Bolsonaro com a ‘camiseta de Jesus’ fazendo arminha com as mãos é daquelas que entram para o ‘almanaque das bestialidades grotescas’. A rigor, a cena deixa claro que, se Jesus “voltasse”, não seria crucificado, seria metralhado.
Não há precedente para o volume de violência embutido nas mensagens que Jair Bolsonaro vai acumulando ao longo de suas famigeradas aparições. Não admira que ele seja execrado no mundo todo, até pela direita, como a personagem mais repulsiva da atualidade.
Bolsonaro faz apologia da morte e da vingança sempre que pode e nos contextos mais inadequados – se é que existe um contexto adequado para se celebrar o assassinato e o ódio.
Soma a esses espasmos de putrefação moral um sorriso tão cínico quanto espontâneo, sintoma violento de uma personalidade severamente prejudicada por déficits cognitivos de toda a sorte.
Cristãos, ortodoxos, liberais, evangélicos, católicos, protestantes e pessoas oriundas de quaisquer ramificações da religiosidade ou mesmo de quaisquer outras vertentes da expressão da fé deveriam repudiar essa excrescência iconográfica e seus persistentes efeitos deletérios.
É de embrulhar o estômago e a própria conexão alegórica do humano com a dimensão teológica.
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