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      Clubes de tiro cercam indígenas e facilitam agromilícias na Amazônia

      Flexibilização torna mais fácil a atuação de empresas de vigilância armada em regiões já marcadas pela violência rural

      (Foto: Avener Prado/Agência Pública)
      Camila Franca avatar
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      The Intercept - Pouco mais de 140 quilômetros separam a aldeia Gorotire dos quatro clubes de tiro abertos nos últimos cinco anos na cidade de Redenção, no Pará. A comunidade integra o território de Cumaru do Norte – a 14ª cidade com maior taxa média de mortes violentas intencionais do país, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

      À beira do rio Fresco, um dos afluentes do Xingu, fica uma das principais entradas para a Terra Indígena dos Kayapó, afetada pela presença de garimpeiros há décadas. Segundo o Boletim do Ouro, elaborado pela Universidade Federal de Minas Gerais, entre janeiro de 2021 e junho de 2022, quase metade da área total de mineração em terras indígenas estava no território Kayapó. E, de acordo com o MapBiomas, lá também ficam as maiores áreas de garimpo em TIs no Brasil – são 7.602 hectares de área minerada.

      Logo ao norte da reserva, dois clubes de tiro em São Félix do Xingu e Ourilândia do Norte fecham o cerco aos Kayapó. Tucumã, que fica entre essas duas cidades, também inaugurou uma casa de tiro em 2021. Os três municípios registraram ao menos 52 conflitos entre 2020 e 2021, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra, a CPT.

      Leia a íntegra no The Intercept.

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