Com 88% da matriz elétrica limpa, Brasil já é líder da transição energética no mundo
A energia limpa contribui para o combate à poluição do ar e protege as comunidades dos efeitos das mudanças climáticas
Agência Gov - O ministro Alexandre Silveira, destacou na noite desta quinta-feira (22), no programa A Voz do Brasil, o potencial brasileiro na transição energética e produção de energia limpa. Na avaliação do titular da Pasta de Minas e Energia, com 88% da matriz elétrica limpa e políticas publicas implementadas, sobretudo no último ano, o País já é um dos grandes líderes mundiais no processo e tem registrado recordes.
Em 2023, o País atingiu a menor taxa de emissão de gás carbônico por megawatt/hora de energia elétrica gerada em 11 anos. O número é atribuído à entrada de fontes renováveis, como hidrelétricas, usinas eólicas e solares, no Sistema Interligado Nacional (SIN). Além disso, o cenário hídrico favorável e a ações do Governo Federal para a descarbonização do setor também contribuíram. Dentro do SIN, cerca de 70% da produção vem da energia hidrelétrica; e 15%, da eólica, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Ainda em 2023, o Brasil alcançou mais uma vitória para a expansão de energia elétrica: o País chegou à marca de 10,3 gigawatt (GW) na matriz elétrica. A marca ultrapassa o recorde anterior, de 9,5 GW, medido em 2016. O resultado também superou a meta estabelecida no início do ano. De acordo com o ministro, as ações do Governo Federal foram essenciais para os resultados alcançados.
“O Brasil conhece as políticas públicas que nós implementamos, os R$ 60 bilhões em linhas de transmissão que nós leiloamos e contratamos no ano passado, e vamos terminar os leilões agora em março. Nós temos números que nos levam a crer que nós produziremos, a partir deste ano, mais de 10 gigawatt (GW) por ano de energia eólica, solar, de biomassa. Ano passado nós já batemos esse recorde, foram 8,4 dos 10 GW que entraram no sistema de energias limpas e renováveis, e o grande desafio que nós enfrentamos é exatamente compatibilizar o crescimento dessa produção de energia com a questão da segurança energética para que a gente possa tornar nossa energia mais barata, mais acessível”, explicou Alexandre Silveira.
A energia limpa contribui para o combate à poluição do ar, protege as comunidades dos efeitos das mudanças climáticas e atende à crescente demanda por eletricidade, podendo conectar bilhões de pessoas a fontes acessíveis de energia. De acordo com o ministro, a intenção é, cada vez mais, mostrar esses benefícios ao mundo.
“A transição energética é uma grande oportunidade, uma grande janela, que o Brasil lidera, e agora no G20 em especial, e na COP o ano que vem, nós vamos poder mostrar o Brasil para o mundo. Gerar oportunidade, combater a desigualdade e fazer inclusão social” reforçou o ministro Alexandre Silveira.
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