Com Bolsonaro, 50 milhões de brasileiros passam fome ou não comem o suficiente, diz ONU
“Aparentemente, para Bolsonaro, a melhor maneira de acabar com a fome no Brasil é omitindo dados”, denuncia o ex-presidente Lula (PT) em portal na internet
247 - Entre 2018 e 2020, 7,5 milhões de brasileiros passaram ao menos um dia inteiro sem se alimentar (insegurança alimentar grave) e quase um quarto dos brasileiros (23,5%) passou por insegurança alimentar moderada (que não faz as 3 refeições) entre 2018 e 2020, o que significa ao todo 49,6 milhões de pessoas, segundo portal na internet do ex-presidente Lula (PT).
O número de pessoas em insegurança alimentar grave (7,5 milhões ) é quase o dobro do que se verificava entre 2014 e 2016, quando 3,9 milhões de brasileiros passavam por essa situação, destaca o portal, que pegou os dados do relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo”, elaborado por 5 agências da ONU.
“Aparentemente, para Bolsonaro, a melhor maneira de acabar com a fome no Brasil é omitindo dados. O Brasil foi o único país da América do Sul a não fornecer dados oficiais para as entidades sobre o número de brasileiros subnutridos”, denuncia o ex-presidente petista.
“Parece ser a mesma estratégia que Bolsonaro pretendia usar para combater a pobreza e a desigualdade, impedindo a realização do Censo, ou para combater a Covid, deixando de disponibilizar dados consolidados em nível federal. O apagão de dados promovido no governo Bolsonaro não é capaz de apagar a realidade”, continuou.
“Diante da inação do governo, a fome e a insegurança alimentar deixam a população brasileira ainda mais vulnerável à Covid-19. Diversas pesquisas publicadas em revistas científicas apontam que a subnutrição afeta diretamente o sistema imunológico – o que não apenas facilita a contaminação pela Covid, como também propicia seu agravamento”, concluiu.
Vale destacar que, durante os governos Lula e Dilma Rousseff, do PT, houve a criação do programa Bolsa Família que tirou o Brasil do Mapa da Fome da ONU, em 2014, durante o primeiro mandato de Dilma.
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