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    Com Bolsonaro, número de jovens matriculados em universidades tem queda recorde

    Índice de matrículas vinculadas ao Prouni e Fies é o menor desde 2013 e as inscrições no Enem também deste ano é 60% menor que em 2016

    universidade-pública (Foto: ABr)

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    247 - O número de jovens matriculados em instituições de ensino superior apresentou um recuo inédito na série histórica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) durante o governo Jair Bolsonaro (PL) e a tendência é que o problema cresça ainda mais, uma vez que a crise econômica e os cortes orçamentários promovidos pela atual gestão afetaram o número de bolsas e outros subsídios destinados ao setor. 

    “O índice de matrículas vinculadas ao Prouni e Fies, por exemplo, é o menor desde 2013. Ao mesmo tempo, as inscrições no Enem também caíram: neste ano, 3,4 milhões de brasileiros se inscreveram, número 60% menor que em 2016”, destaca o jornal O Globo

    Segundo a reportagem, um levantamento realizado pelo Instituto Semesp apontou que em 2021, apenas 17,7% dos jovens brasileiros com idades entre 18 e 24 anos cursavam uma graduação. Em 2020, este índice era de 17,8% e  em 2019, 18,3%.

    “Os dados do último censo são de 8,9 milhões de matrículas nas universidades, considerando qualquer faixa etária, sendo 77% na rede privada. O maior avanço ocorreu nos cursos de Ensino a Distância (EAD), que alcança, majoritariamente, alunos adultos”, ressalta o periódico. 

    A situação não deve melhorar no curto prazo, uma vez que o governo Bolsonaro enviou o menor orçamento destinado ao custeio e investimento das universidades federais dos últimos 10 anos. Em 2021, o orçamento, de R$5,8 bilhões, foi menos da metade que o de 2016, que chegou a R$11,5 bilhões.

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