Coronel Lawand, flagrado tramado golpe com Mauro Cid, depõe à CPMI do 8 de janeiro. Acompanhe pela TV 247
Ele é investigado pela Polícia Federal (PF) por supostamente incentivar um golpe de estado após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022
247 - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) que investiga o 8 de Janeiro ouve nesta terça-feira (27) o coronel Jean Lawand Júnior, do Exército. O militar está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) por supostamente incentivar um golpe de estado após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, informa a CNN Brasil. Mensagens divulgadas pela revista Veja revelaram diálogos em que o coronel Lawand propõe um plano em oito etapas para que as Forças Armadas assumam o controle do país após a derrota nas urnas.
Coronel Jean Lawand, que atualmente serve no Escritório de Projetos Estratégicos do Estado-Maior do Exército, ingressou nas Forças Armadas em 1992, na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Durante sua carreira, ele se destacou como um dos melhores alunos, obtendo a maior média entre todos os formandos de 1996, conforme registrado no Anuário Estatístico da Aman.
O depoimento do coronel Lawand à CPI foi autorizado pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que ele deve falar a verdade, com exceção das perguntas que possam incriminá-lo. A defesa do militar havia solicitado que ele pudesse ficar em silêncio durante o depoimento, alegando que deveria ser ouvido como investigado, o que garantiria seu direito ao silêncio. No entanto, a ministra considerou que Lawand deve ser tratado como testemunha e, portanto, é obrigado a falar a verdade.
O coronel Lawand recebeu uma condecoração no governo Bolsonaro, em março de 2021, por serviços prestados à nação brasileira. No entanto, segundo a revista Veja, sua nomeação como representante militar em Washington, nos Estados Unidos, foi cancelada pelo ministro da Defesa, José Múcio, em meio às investigações sobre sua conduta.
A CPMI do 8/1 já ouviu diversos depoentes, incluindo Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, e peritos da Polícia Civil do Distrito Federal. O objetivo da comissão é investigar os atos ocorridos em 8 de Janeiro, que culminaram em atos de violência e invasão ao Congresso Nacional.
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