"Decisão correta e corajosa", diz Breno Altman sobre demissão do comandante do Exército por Lula
"Oxalá seja somente o primeiro passo para desmontar a tutela militar", afirmou o jornalista
247 - O jornalista Breno Altman elogiou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de exonerar o comandante do Exército, Júlio César de Arruda.
Pelo Twitter, Altman defendeu que esta seja a primeira medida para vencer o que ele classificou como "tutela militar". "O presidente @LulaOficial exonerou o comandante do exército, general Júlio César de Arruda, suspeito de proteger golpistas. Foi substituído pelo general Tomás Miguel Ribeiro Paiva. Decisão correta e corajosa. Oxalá seja somente o primeiro passo para desmontar a tutela militar", afirmou.
Breno Altman também o fato de Lula ter exonerado o chefe do Exército durante a visita ao povo Yanomami. "Das terras de um dos grupos mais agredidos pelo bolsonarismo e o partido militar, o líder petista combate o golpismo", disse o jornalista.
Leia também matéria da Reuters sobre o assunto:
Presidente Lula demite comandante do Exército, Júlio César de Arruda
(Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva exonerou neste sábado o atual comandante do Exército, o general Júlio César de Arruda. Seu substituto será o comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.
A informação foi antecipada pela GloboNews e confirmada pela Reuters com uma fonte do governo.
A troca de comando no Exército ocorre em meio a uma crise militar no governo após os ataques aos Três Poderes em 8 de janeiro. Dias depois dos ataques, Lula demonstrou ter desconfiança na cúpula militar e acusou "gente das Forças Armadas" de ter sido conivente com a depredação em Brasília.
Na sexta-feira, o presidente se reuniu com Arruda e os comandantes da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, e da Força Aérea, Marcelo Kanitz Damasceno, em Brasília.
Após o encontro, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse a jornalistas que as ações de 8 de janeiro não foram o tema principal da reunião, mas frisou que haveria punição se comprovada a participação de militares nos atos violentos. "Entendo que não houve envolvimento direto das Forças Armadas, mas se algum elemento teve envolvimento pessoal, vai ser apurado", afirmou.
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