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Defesa de Bolsonaro cumpre prazo de Moraes e explica esconderijo na embaixada da Hungria: "fuga seria improvável"

"É ilógico sugerir que a visita do peticionário à embaixada de um país estrangeiro fosse um pedido de asilo", afirma defesa do ex-mandatário

Bolsonaro na Embaixada da Hungria (Foto: Reprodução)

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247 – Os advogados do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) declararam nesta quarta-feira (27) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que ele não estava preocupado com a prisão preventiva quando se hospedou na embaixada da Hungria em Brasília, de 12 a 14 de fevereiro.

“Diante da ausência de preocupação com a prisão preventiva, é ilógico sugerir que a visita do peticionário à embaixada de um país estrangeiro fosse um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga”, alega a defesa de Bolsonaro. “A própria imposição das recentes medidas cautelares tornava essa suposição altamente improvável e infundada.”

Outro argumento utilizado pelos advogados é que o ex-mandatário “sempre manteve interlocução próxima com as autoridades daquele país, tratando de assuntos estratégicos de política internacional de interesse do setor conservador”.

A hospedagem de Bolsonaro na Embaixada foi revelada na segunda-feira (25) pelo jornal The New York Times. Quatro dias antes da estadia, em 8 de fevereiro, a Polícia Federal havia apreendido o passaporte do ex-mandatário. A medida cautelar foi determinada por Moraes. (Com informações da CartaCapital).

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