Delação de Mauro Cid é "ponto de não-retorno" para investigação sobre Bolsonaro, diz Helena Chagas
Jornalista afirma que Cid irá entregar elementos importantes que implicam Jair Bolsonaro
247 - A jornalista do 247 Helena Chagas foi ao X (antigo Twitter) comentar sua avaliação sobre a homologação da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que se deu neste sábado (9). Ela prevê que novas revelações virão em breve e de forma acelerada.
Segundo Chagas, tudo indica que Cid irá entregar elementos importantes que implicam Jair Bolsonaro, e o processo agora entra em um "ponto de não-retorno". "Apertem os cintos que vem muita coisa por aí. E num ritmo acelerado. Moraes homologou colaboração e mandou soltar Mauro Cid hj mesmo. Agora, Ministério Público e PF — que deu o primeiro passo — disputam o comando da delação premiada do tenente coronel. Acima de tudo, o que esse conjunto da obra quer dizer? Que o ex-ajudante de ordens já sinalizou que vai entregar muitos elementos importantes para a investigação envolvendo Jair Bolsonaro. Processo entra agora num ponto de não-retorno. TIC TAC….", postou.
A delação de Mauro Cid, que está preso desde maio, é de suma importância para diversas investigações em curso. Entre os assuntos que poderiam ser expostos está o polêmico caso das joias árabes que deveriam ter sido incorporadas ao patrimônio da União, mas que foram revendidas nos Estados Unidos.
Mauro Cid foi preso em uma operação da PF que investiga fraudes e adulterações em cartões de vacinas contra a Covid-19 envolvendo o ex-presidente e pessoas próximas a ele. O seu celular foi apreendido, fornecendo material para outras frentes de investigação, incluindo o caso das joias árabes e da tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro.
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