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    Delegado da PF propôs divulgação integral do inquérito que investiga plano do PCC contra Moro, mas Hardt barrou

    Segundo a juíza, a liberação total dos documentos colocaria em risco as vítimas e os investigados envolvidos no caso

    Gabriela Hardt (Foto: Reprodução)

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    247 - A juíza Gabriela Hardt, aliada do ex-juiz suspeito e atualmente senador, Sergio Moro, barrou a divulgação da íntegra do inquérito contra uma facção criminosa que planejava um ataque contra o parlamentar.  A informação é da jornalista Bela Megale, d'O Globo

    No entanto, após o pedido da PF, Hardt, que é substituta da 9ª Vara Federal de Curitiba, decidiu liberar apenas alguns documentos da investigação para evitar colocar em risco as vítimas e os investigados envolvidos no caso. Para parte da corporação, a ação de Hardt foi vista como tentativa de “blindar” Moro após declarações polêmicas do presidente Lula.

    O pedido da Polícia Federal e a subsequente liberação parcial dos documentos ocorreram depois que o presidente Lula afirmou que desconfiava que o plano de uma facção para atacar Sergio Moro fosse uma "armação" do ex-juiz suspeito.

    “A retirada do sigilo do processo foi um pedido do delegado que conduz as investigações protocolado nos autos às 14 horas de ontem (23 de março). Contudo, por cautela, a juíza federal designada para atuar no caso, entendeu melhor manter o nível de sigilo 1, por segurança dos investigados e vítimas, autorizando a divulgação apenas das representações policiais e das decisões que autorizaram as prisões e as buscas, bem como o termo de audiência de custódia”, afirmou a Justiça Federal do Paraná por meio de nota.

    Vale sempre lembrar que Hardt substituiu Moro em processos da Lava Jato, como o que condenou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 12 anos de prisão no caso do sítio de Atibaia, anulado pelo Supremo Tribunal Federal.

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