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    Devastação e queimadas de Bolsonaro cobriram o Sudeste de fuligem e trevas

    Na tarde desta segunda uma névoa negra atingiu o Sudeste do País, assustando e intrigando moradores da região. Mais tarde, orgãos de meteorologia informaram que nuvens baixas, associadas a frente fria, somaram com a fumaça das queimadas e fizeram com que o dia virasse noite. As queimadas no Brasil aumentaram 82% no governo de Jair Bolsonaro

    (Foto: Reprodução)

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    247 - Na tarde desta segunda-feira (19), uma névoa negra atingiu o Sudeste do País, assustando e intrigando moradores da região. Mais tarde, orgãos de meteorologia informaram que nuvens baixas e carregadas, associadas a frente fria, somaram com a fumaça das queimadas e fizeram com que o dia virasse noite.

    As queimadas no Brasil aumentaram 82% no desgoverno de Jair Bolsonaro. O Brasil vive a maior onda de queimadas dos últimos cinco anos, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

    De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), esta é a maior alta dos últimos sete anos e diversas regiões do país foram afetadas.

    Com maior força na Amazônia, os incêndios se estenderam pelos Estados do Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, chegando à tríplice fronteira entre Brasil, Bolívia e Paraguai. 

    Nos últimos dois dias, o Brasil teve 5.253 focos de queimadas detectados pelo sistema do Inpe. Bolívia, Peru e Paraguai seguem com 1.618, 1.166 e 465, respectivamente. A última grande onda é de 2016, com 66.622 focos de queimadas entre essas datas, como informou o Portal Forum. 

    O Portal El País Brasil informa que o Programa Queimadas do instituto, vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, registrou 71.497 focos de incêndio entre os dias 1 de janeiro e 18 de agosto deste ano. O número é 82% maior do que o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 39.194 focos de incêndio. A última grande onda é de 2016, com 66.622 focos de queimadas entre essas datas.

    Especialistas e autoridades afirmam que os incêndios nas florestas são causados pelo tempo seco —em algumas regiões não chove há cerca de 90 dias— junto com a ação de moradores, fazendeiros e grileiros que possuem a prática de queimar lixo ou áreas de mata para abrir o terreno. 

    A Folha de S. Paulo noticiou em 14 de agosto que fazendeiros do entorno da BR-163, no sudoeste do Pará, haviam anunciado no dia 10 "o dia do fogo". O INPE registrou nas horas seguintes uma explosão dos focos de incêndio na região. Já o Acre declarou Estado de alerta ambiental pelo aumento no número de incêndios no Estado.

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