Dilma: Moro, o "boxeador", não pode continuar impune
"Os processos contra Lula devem ser anulados. Foram as ações ilegais de Moro e da Lava Jato, com a interdição de Lula, que criaram o ambiente propício à eleição de um presidente de índole neofascista", escreveu Dilma no Twitter
247 - A ex-presidente Dilma Rousseff comentou nesta segunda-feira no Twitter a declaração do ex-juiz Sergio Moro que afirmou, em entrevista à GloboNews, que tratou o ex-presidente Lula como adversário num ringue de boxe.
Para a ex-presidente, a fala de Moro é um sincericídio, que confessa a parcialidade do ex-juiz. Ela também ressalta que a perseguição contra Lula promovida por Moro e pela Lava Jato é responsável pela eleição de Jair Bolsonaro.
"Moro não pode continuar impune. Um juiz não pode ser adversário do réu, caso contrário não é juiz. Um juiz não pode perseguir o réu, do contrário não é juiz. Um juiz não pode criar um ringue de luta contra o réu. Moro abdicou da magistratura para ser um perseguidor, um “boxeador”e um inimigo de Lula. A metáfora que usou em entrevista é mais uma prova, é uma confissão pública, um sincericídio, que desnuda a infâmia praticada por ele contra a justiça de nosso País. Os processos contra Lula devem ser anulados. Urge reconhecer a inocência de Lula. Foram as ações ilegais de Moro e da Lava Jato, com a interdição de Lula, que criaram o ambiente propício à eleição de um presidente de índole neofascista", escreveu Dilma.
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