Direita que ajudou a eleger Bolsonaro está preocupada com efeito Lula e põe o pé no acelerador
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, que fez parte desse consórcio que levou a ultra direita ao poder, parte do empresariado e mercado financeiro "pisa no acelerador atrás de um candidato único e viável de centro"
247 - O efeito Lula está preocupando setores da direita que ajudaram a eleger Jair Bolsonaro e, agora, estão descontentes com o seu governo e querem não conseguir encontrar um candidato para chamar de "seu".
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, que fez parte desse consórcio que levou a ultra direita ao poder, afirma em coluna publicada neste domingo (18) que parte do "empresariado pisa no acelerador atrás de um candidato único e viável de centro".
"De forma orgânica, representantes dos setores produtivo e financeiro trocam impressões no WhatsApp e agendam conversas por videoconferência com presidenciáveis. Têm pressa por uma definição do nome ainda neste ano. Se a busca fosse resumida em um anúncio de emprego, seria: procura-se um candidato motivado, com ideias novas, carisma e, se possível, alguns votos", diz um trecho da reportagem do jornal.
Ainda segundo a coluna, representantes do setor produtivo, financeiro, e lideranças empresariais, especialmente de São Paulo, que participam de um grupo de mensagem, já mantêm conversas com lideranças políticas como Fernando Henrique Cardoso, Michel Temer, ACM Neto e Gilberto Kassab.
Os nomes cotados são os governadores João Doria (PSDB-SP) e Eduardo Leite (PSDB-RS), Luiz Henrique Mandetta (ex-ministro da Saúde) e Luciano Huck (apresentador de TV).
Ainda de acordo com o jornal, o apresentador global Luciano Huck estará com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) na próxima semana para tratar sobre eleições.
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