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    E-mail em poder da CPMI mostra que 'Renan' tinha autorização de Bolsonaro para "selecionar" e "levar" presentes da Presidência

    Membros da comissão acreditam que 'Renan' seja Jair Renan, filho de Bolsonaro

    Jair Bolsonaro e Jair Renan (Foto: Alan Santos/PR | Reprodução/GloboNews)

    247 - Um e-mail em poder dos membros da CPMI dos Atos Golpistas mostra que "Renan" - que deputados e senadores acreditam ser o filho de Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan - tinha livre acesso ao acervo do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica para "selecionar" e "levar" presentes da Presidência da República.

    O e-mail foi enviado em 6 de julho de 2022 por Cleiton Henrique Holzschuk - ex-assessor de Bolsonaro - a Adriano Alvez Teperino - primeiro-tenente do Exército que trabalhava na Ajudância de Ordens da Presidência - e Osmar Crivelatti - assessor de Bolsonaro. A ordem, de acordo com a mensagem revelada pela GloboNews, era para que Renan pudesse ter acesso aos presentes e selecionar com quais gostaria de ficar. Após esta etapa, Jair Bolsonaro seria informado e caberia a ele liberar ou não a retirada dos itens.

    "Presentes retirados pelo Renan: a Marjore da GADH [Gabinete Adjunto de Documentação Histórica] informou que, quando o Renan vier buscar presentes, ele deverá selecionar e informar quais quer levar. O GADH irá informar o ch [chefe] de gabinete do PR [presidente] quais presentes foram selecionados que despachará com o PR. Só depois de autorizado pelo PR o Renan poderá retirar os presente [sic]”, diz a mensagem.

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