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    'É uma vergonha a exploração da religião para ser ministro', diz Felipe Santa Cruz sobre André Mendonça

    "Quem agradece a líderes religiosos por sua indicação não merece ser nomeado", afirmou o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, em referência a declarações do ministro da AGU, André Mendonça, após ser indicado para o Supremo Tribunal Federal por Jair Bolsonaro. "É uma vergonha a exploração da religião para ser ministro do STF", complementou

    Ministro da AGU, André Mendonça, e o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz (Foto: Agência Brasil)

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    247 - O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, classificou como vergonhosa o que chamou de "exploração da religião" por parte do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Mendonça, que é pastor evangélico e foi indicado por Jair Bolsonaro para o Supremo Tribunal Federal (STF).

    "Quem agradece a líderes religiosos por sua indicação não merece ser nomeado", afirmou Santa Cruz à coluna de Mônica Bergamo. "Tudo que o Brasil não precisa é de uma guerra religiosa. [O ministro Luiz] Fux é o primeiro presidente judeu do STF sem que ninguém fale disso. É uma vergonha a exploração da religião para ser ministro do STF", acrescentou. 

    Após a indicação ser publicada nesta terça no Diário Oficial da União, Mendonça publicou uma mensagem no Twitter e agradeceu a "Deus pela vida e por essa possibilidade de servir meu país; à minha família, pelo amor recíproco; ao presidente Jair Bolsonaro, pela confiança; aos líderes evangélicos, parlamentares, amigos e todos que têm me apoiado".

    Com a escolha de Mendonça, Bolsonaro tenta melhorar a sua popularidade entre os evangélicos, segmento que ajudou ele em 2018. De acordo com pesquisa divulgada pelo Datafolha, publicada em 25 de outubro daquele ano, 59% dos eleitores dessa religião declararam o seu voto em Bolsonaro e 26% no então candidato do PT, Fernando Haddad.

    Atualmente, os números são desfavoráveis a Bolsonaro. Pesquisa presencial do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), divulgada no dia 24 de junho deste ano, apontou que ele tem 32% dos votos no segmento evangélico e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 41%

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