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    Em meio a crise, Aras pode acabar com a Lava Jato em agosto

    Segundo fontes, crise entre Lava Jato e PGR é porque o procurador-geral Augusto Aras decidirá, em agosto, se prorroga ou se deixa que a força-tarefa do Paraná seja desfeita

    (Foto: Agência Brasil)

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    247 - O estopim das crise entre os procuradores da Lava Jato de Curitiba e a PGR (Procuradoria-Geral da República) foi uma visita da subprocuradora Lindôra Araújo no Paraná, na semana passada. Para analistas a troca de acusações pode representar o fim da  força-tarefa, que pode ser encerrada no mês que vem. Isso porque o procurador-geral Augusto Aras decidirá em agosto se prorroga ou se deixa que a Lava Jato do Paraná seja desfeita. 

    A decisão de Aras sobre o destino da Lava Jato precisa da aprovação do Conselho Superior do MPF, do qual o procurador-geral é presidente. A força-tarefa da Lava Jato foi criada em 2014.

    "Todo ano, na época da expiração da portaria da Lava Jato, aparecem essas notícias. Mas há muita política nesse tipo de discurso também", disse uma fonte da PGR ao UOL. "Este ano, eles [a Lava Jato] criaram essa acusação sobre a visita da Lindôra", acrescentou.

    De acordo com reportagem, fontes ligadas à Lava Jato do Paraná dizem acreditar que Aras não tem intenção de manter a Lava Jato e, por isso, ele se empenha em encontrar falhas na atuação da força-tarefa e tem trabalhado pela criação de um órgão central de combate à corrupção do MPF em Brasília.

    Para a PGR, a pressão da Lava Jato de Curitiba tem como objetivo ganhar sobrevida e insuflar Sergio Moro, que foi responsável pela operação na 1ª instância da Justiça Federal, se transformando em capital político para o ex-juiz e suas pretensões políticas.

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