Em tom messiânico, Michelle chora pela filha e diz que PT é 'partido das trevas'
Primeira-dama também distorceu uma parte do texto bíblico para atacar Lula e a esquerda. “A Bíblia diz que os sábios se inclinam para a direita e os tolos, para a esquerda", disse
247 - A primeira-dama Michelle Bolsonaro, que nesta quarta-feira (19) participa de quatro eventos da campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL) em São Paulo, chorou por conta um comentário que mencionava sua filha Laura, de 12 anos, postado nas redes sociais pela jornalista Bárbara Gância, e voltou a desferir novos ataques contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT, qualificado por ela como “partido das trevas”.
“Estamos aqui para lutar para que esse câncer do partido das trevas se dissipe, saia da nossa nação”, disse Michelle durante um dos atos de campanha realizado na capital paulista, de acordo com o Metrópoles. A primeira-dama também distorceu uma parte do texto bíblico para atacar Lula e a esquerda. “A própria Bíblia diz que os sábios se inclinam para a direita e os tolos, para a esquerda”, disse.
Ainda segundo a reportagem, “Michelle chorou no palco ao lembrar de um comentário envolvendo a filha Laura, de 12 anos, que viralizou no Twitter último domingo (16/10), quando a jornalista Bárbara Gância escreveu que “pra bolsonarista imbrochável feito o nosso presidente (sic), quando a filha do Bolsonaro se arruma, ela parece uma puta”. A postagem faz referência à declaração de Bolsonaro de que “pintou um clima” com jovens venezuelanas de “14,15 anos”.
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Nesta quarta-feira, o ex-presidente Lula divulgou uma carta se comprometendo a respeitar as religiões e as igrejas em um eventual novo governo, além de reafirmar seus valores cristãos.
O documento, que foi apresentado durante um encontro nesta quarta-feira com 140 líderes evangélicos de ao menos 35 congregações religiosas diferentes, arta é uma resposta à disseminação de ataques e fake news - como a de que se o petista for eleito irá fechar igrejas e instalar banheiros unisex em escolas públicas - feitos por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). O segmento evangélico é uma das principais bases de apoio do bolsonarismo.
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