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    Entenda os motivos de Gonet ao negar prisão de Bolsonaro por estadia na Embaixada da Hungria

    A manifestação do procurador-geral da República foi feita a pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal

    Paulo Gonet (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

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    247 – O procurador-geral da República, Paulo Gonet, concluiu que não existem motivos para a prisão ou a imposição de sanções mais severas contra Jair Bolsonaro, após ele passar duas noites na Embaixada da Hungria em Brasília durante o carnaval. A decisão foi fundamentada em duas razões principais, conforme informou nesta terça-feira (9) o jornal Estadão, que teve acesso ao teor do despacho.

    Segundo Gonet, a estadia do ex-presidente na Embaixada não violou as medidas cautelares às quais ele está sujeito, que incluem não sair do país ou estar em contato com outros investigados.

    Além disso, na avaliação do procurador, não foram encontradas evidências de que Bolsonaro estivesse na representação diplomática buscando asilo político. Isso porque o ex-mandatário deixou o local voluntariamente e manteve compromissos públicos nos dias seguintes ao ocorrido.

    A manifestação do procurador-geral da República foi feita a pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

    O caso veio à tona após uma reportagem do jornal New York Times revelar que Bolsonaro permaneceu escondido na embaixada por dois dias, após ter seu passaporte apreendido em 8 de fevereiro no âmbito da Operação Tempus Veritatis. A ação apura um suposto planejamento de golpe de Estado por parte do ex-mandatário e aliados.

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