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Entenda por que o Itamaraty ainda não vê urgência em resgatar brasileiros no Líbano

Orientação do Ministério das Relações Exteriores é que os cidadãos que desejam deixar o Líbano façam isso por conta própria

Ataques de Israel no sul do Líbano (Foto: REUTERS/Aziz Taher)

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247 - O Itamaraty, por meio de sua embaixada em Beirute, está avaliando a situação dos brasileiros que residem no Líbano, onde a tensão aumentou com os recentes bombardeios israelenses em áreas controladas pelo Hezbollah. Apesar disso, o governo brasileiro não considera urgente uma operação de resgate.

A decisão de não apressar o resgate se baseia no fato de que o aeroporto de Beirute continua aberto para voos comerciais, informa o colunista Igor Gadêlha do portal Metrópoles. A orientação do Ministério das Relações Exteriores é que os cidadãos que desejam deixar o país façam isso por conta própria. Até o final da semana, a embaixada deve concluir consultas com os cerca de 21 mil brasileiros que vivem na região.

A avaliação interna do ministério, segundo a reportagem de Gadêlha, é de que se deve primeiramente compreender a demanda por assistência, e também evitar a criação de pânico desnecessário. A conclusão sobre uma possível operação de resgate dependerá do número de brasileiros que solicitar ajuda e da decisão do presidente Lula.

Embora a urgência não esteja presente, o Itamaraty continua comprometido em atender as necessidades dos brasileiros no Líbano. Em nota, o Ministério expressou forte condenação aos ataques aéreos israelenses, enfatizando a necessidade de um planejamento cuidadoso para futuras ações.

Diante da crescente violência, a embaixada brasileira iniciou um levantamento de dados dos cidadãos no Líbano, a fim de se preparar para possíveis repatriações. Um questionário foi enviado, solicitando informações sobre o status migratório e planos de viagem dos brasileiros.

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