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    Ministro de Saúde do Líbano diz que Israel promove "carnificina" com ataques aéreos ao país

    Segundo Firass Abiad, a maioria das 550 pessoas mortas até o momento eram civis, incluindo crianças e mulheres

    Ambulância em hospital, em Beirute, Líbano 17/09/2024 REUTERS/Mohamed Azakir (Foto: Mohamed Azakir)

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    247 - O ministro da Saúde do Líbano, Dr. Firass Abiad, declarou que o país enfrenta uma “carnificina”, à medida que hospitais lutam para tratar o número crescente de vítimas dos ataques aéreos israelenses. Em entrevista à BBC, o ministro afirmou que a maioria das 550 pessoas mortas até agora eram civis, incluindo crianças e mulheres, e qualificou a situação como uma “carnificina”. 

    Os ataques, que tiveram como alvo o Hezbollah, grupo armado que controla o sul do Líbano, continuam a agravar a situação humanitária no país. Israel, por sua vez, defende que os bombardeios visaram centenas de instalações do Hezbollah, acusando o grupo de armazenar armamentos em áreas residenciais.

    Na terça-feira (24), o chefe das forças de foguetes do Hezbollah foi morto pelas forças israelenses, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, advertiu que o Líbano estaria sendo conduzido "à beira do abismo" pelo grupo militante. O Hezbollah respondeu com o lançamento de mais de 300 foguetes, ferindo seis pessoas no norte de Israel.

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também se manifestaram sobre o conflito. Biden enfatizou que um confronto em grande escala "não é do interesse de ninguém", enquanto Guterres alertou que o Líbano "não pode se tornar uma nova Gaza". 

    Em seu discurso na cerimônia de abertura da 79ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (24), o  presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alertou que a “punição coletiva” do povo palestino em função dos ataques feitos pelas forças israelenses ameaça se espalhar para outros países do Oriente Médio, inclusive o Líbano.

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