Esquenta nos bastidores a campanha por sucessão de Lewandowski no STF
Candidatos à vaga disputam atenção de aliados de Lula
247 - A dois meses da aposentadoria de Ricardo Lewandowski, a corrida pela cadeira que ficará vazia no STF (Supremo Tribunal Federal) se intensificou em Brasília. Nos últimos dias, ministros do governo e auxiliares próximos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm recebido para conversas mais candidatos à vaga, destaca a colunista do UOL Carolina Brígido.
Pessoas próximas de Lula dizem que o mais provável é o presidente escolher o advogado criminalista Cristiano Zanin, que o defendeu na Lava Jato.
Será aberta outra vaga no STF em outubro, com a aposentadoria da presidente da Corte, Rosa Weber. Luís Roberto Barroso, por sua vez, disse a pessoas próximas que pretende antecipar sua aposentadoria para 2025, o que resultaria na terceira vaga de Lula no tribunal.
O aconselhamento ao presidente sobre o tema está espalhado entre integrantes do governo e advogados de confiança do chefe do Executivo.
Para escolher o próximo integrante do STF, Lula tem ouvido o próprio Lewandowski — que, por sua vez, chegou à Corte em 2006 pelas mãos do presidente petista, que estava no primeiro mandato. O ministro disse que recomendaria "alguém com coragem para defender a Constituição, especialmente os direitos e garantias fundamentais, sem se submeter a quaisquer pressões, internas ou externas".
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