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    Estadão mancha o jornalismo ao retratar contador do PCC, alvo de buscas, como "contador de Lulinha"

    Ao citar apreensão de um dos envolvidos em esquema de lavagem, o jornal Estado de S.Paulo retratou o homem do PCC como "contador de Lulinha"

    (Foto: Reuters)

    247 - A Transwolff e Transwolff, duas das maiores empresas de ônibus de São Paulo, criadas com dinheiro ilícito do grupo de narcotráfico do Primeiro Comando da Capital (PCC), foram alvo na manhã desta terça-feira, 9, da Operação Fim da Linha. A ação é resultado de uma investigação de quatro anos feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, pela Receita Federal e pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

    No entanto, ao citar apreensão de um dos envolvidos, um contador do PCC, o jornal Estado de S.Paulo retratou o homem  como "contador de Lulinha", como mostra o trecho abaixo da matéria assinada por Marcelo Godoy:

    “É aqui que aparece o contador João Muniz Leite, homem de confiança do advogado Roberto Teixeira, o compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Muniz trabalhou como contador do filho do presidente Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, e já prestou serviços para o próprio presidente”, diz um trecho da reportagem.

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