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    Eurípedes Júnior presta depoimento à PF sobre supostos desvios do fundo partidário nesta quinta-feira

    Presidente licenciado do Solidariedade está preso pela suspeita de desviar R$ 36 milhões do fundo partidário

    Eurípedes Júnior (Foto: Divulgação/Pros)

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    247 - Eurípedes Gomes Júnior, presidente licenciado do Solidariedade e ex-dirigente do Pros, prestará depoimento na Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (20/6), às 10h, em Brasília,  destaca o Metrópoles. Atualmente preso no Complexo da Papuda, Eurípedes será escoltado até o prédio da superintendência da corporação no Distrito Federal para o interrogatório.

    O presidente licenciado do Solidariedade é alvo de uma operação que investiga supostos desvios de recursos do fundo partidário durante as eleições de 2022. Sua defesa, porém,  afirma que demonstrará à Justiça a “insubsistência dos motivos” para a prisão, alegando a “total inocência” do político.

    As investigações tiveram início a partir de uma denúncia realizada por um ex-dirigente do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), atualmente integrado ao Solidariedade. Este acusou Eurípedes de desviar aproximadamente R$ 36 milhões dos recursos do fundo partidário nas eleições de 2022. A denúncia acabou desencadeando, na quarta-feira (12),  a Operação Fundo do Poço. Eurípedes, contudo, não foi localizado na data e foi considerado foragido pela Polícia Federal (PF). Ele se entregou no sábado (15). 

    Segundo as autoridades, a organização criminosa seria responsável por desviar recursos do fundo partidário e eleitoral, além de se apropriar das verbas através de candidaturas laranjas em diversas partes do país, superfaturamento de serviços de consultoria jurídica e desvio de recursos destinados à Fundação de Ordem Social (FOS), fundação do partido.

    Na quarta-feira da semana passada, agentes da Polícia Federal realizaram buscas na casa de Eurípedes e no aeroporto de Brasília, sem sucesso em localizá-lo. Devido a isso, ele chegou a ser incluído na lista de mais procurados da Interpol. As autoridades também buscaram bloquear R$ 36 milhões e 33 imóveis associados ao grupo.Além de Eurípedes, outros dois membros do Solidariedade foram alvos de mandados de prisão: Cintia Lourenço da Silva, primeira tesoureira do partido, e Alessandro, conhecido como Sandro do Pros, ambos já detidos.

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