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Farmacêutica diz à CPI que faturou 8 vezes mais em 2020 com medicamentos do kit Covid

A soma com a venda de ivermectina pela farmacêutica EMS, por exemplo, aumentou de R$ 2,2 milhões para R$ 71,1 milhões na pandemia. Remédios do kit covid não têm eficácia comprovada para o tratamento de pessoas diagnosticadas com a Covid-19

(Foto: Divulgação)

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247 - A farmacêutica EMS informou à CPI da Covid, no Senado, que faturou R$ 142 milhões com medicamentos do kit covid-19 em 2020, valor oito vezes maior em relação ao ano anterior. A soma com a venda de ivermectina, por exemplo, aumentou de R$ 2,2 milhões para R$ 71,1 milhões na pandemia. Os dados foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo.

O laboratório também produziu os remédios azitromicina, hidroxicloroquina e nitazoxanida. Esses medicamentos não têm eficácia comprovada para o tratamento de pessoas diagnosticadas com o coronavírus, mas foram defendidos por Jair Bolsonaro.

Os dados enviados à Comissão Parlamentar de Inquérito mostraram que a EMS produziu cerca de 9 vezes mais comprimidos das drogas do kit covid no primeiro ano da pandemia.

A empresa enviou os dados, na noite desta quarta-feira (16), a pedido do presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM).

Depois da ivermectina, o maior faturamento da EMS em 2020 com medicamentos do kit covid foi com a Azitromicina (R$ 46,2 milhões), hidroxicloroquina (R$ 20,9 milhões) e nitazoxanita (R$ 3,67 milhões).

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