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    Farsa do Mossad: investigado por suposta ligação com Hezbollah tem prisão mantida pelo STJ

    A acusação inicial da existência de uma célula terrorista do Hezbollah no Brasil partiu do gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu

    (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

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    247 - O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Og Fernandes, no exercício da presidência, indeferiu o habeas corpus que pedia a revogação da prisão preventiva de um homem investigado sob a suspeita de envolvimento com o terrorismo.

    A prisão ocorreu no âmbito da Operação Trapiche, na qual a Polícia Federal teria confirmado a cooptação de brasileiros para o ingresso no Hezbollah e a prática de atos preparatórios de terrorismo. A acusação inicial da existência de uma célula terrorista do Hezbollah no Brasil partiu do gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. 

    Após viagem ao Líbano para uma suposta interação com o grupo militante, o investigado foi preso temporariamente em novembro do ano passado, medida convertida em prisão preventiva no mês seguinte. Um inquérito policial foi instaurado perante a Justiça Federal de Belo Horizonte para apurar os fatos.

    Alegando excesso de prazo da prisão preventiva, a defesa impetrou habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6). A relatora negou a liminar, por considerar que a demora do inquérito se justifica diante da complexidade da investigação, mas determinou o prazo de 15 dias para a conclusão das diligências pendentes.

    Em novo habeas corpus, dessa vez no STJ, a defesa sustentou que não teve acesso aos documentos do inquérito e que a prisão é ilegal, pois já teriam se passado 90 dias sem o oferecimento da denúncia.

    Para Og Fernandes, o pedido da defesa não pode ser acolhido, uma vez que o TRF6 ainda não deliberou sobre o mérito do habeas corpus impetrado naquela instância, tendo apenas negado a concessão da liminar.

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