Fepal: ataque que feriu mais de 300 palestinos não tinha o Hamas como único alvo (vídeo)
Forças de Israel continuam os ataques em Gaza, onde este domingo (14) foi mais um dia de mortos e feridos por causa dos bombardeios
247 - A Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) repudiou os novos ataques das forças israelenses na Faixa de Gaza, onde uma ofensiva neste domingo (14) a uma escola administrada pela Organização das Nações Unidas (ONU) no campo de Nuseirat matou 15 palestinos e feriu dezenas de pessoas, informaram as autoridades de saúde e meios de comunicação do Hamas. Neste sábado (13), pelo menos 90 palestinos morreram e mais de 300 ficaram vítimas dos bombardeios de Israel. O Ministério da Saúde de Gaza informou que, desde o início da guerra em outubro, pelo menos 38.584 palestinos morreram e 88.881 ficaram feridos.
"'Israel' e a imprensa querem que você acredite que esse bombardeio, que matou e feriu mais de 300 palestinos em tendas de refugiados, tinha como alvo UM comandante do Hamas", escreveu a Fepal.
Uma autoridade sênior do Hamas disse neste domingo que o grupo islâmico não se retirou das negociações de cessar-fogo com Israel depois dos ataques mortais deste fim de semana em Gaza, que Israel disse terem tido como alvo o líder militar do grupo Mohammed Deif.
No entanto, Izzat El-Reshiq, membro do gabinete político do Hamas, acusou Israel de tentar dificultar os esforços dos mediadores árabes e dos Estados Unidos para chegar a um acordo de cessar-fogo, intensificando os seus ataques no enclave.
Israel perdeu 326 soldados em Gaza e afirma que pelo menos um terço das vítimas palestinas são combatentes.
A guerra entre Israel e Hamas começou em 7 de outubro de 2023 quando um ataque liderado pelo grupo islâmico dentro de Israel matou 1.200 pessoas, a maioria civis, e fez cerca de 250 reféns para Gaza, segundo autoridades israelenses (com Reuters).
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