GGN apresenta novas indagações a Deltan Dallagnol sobre compra de apartamento de luxo
O lavajatista soltou uma nota para apresentar sua versão
247 - O ex-procurador Deltan Dallagnol, da extinta força-tarefa da Operação Lava Jato, negou as reportagens do jornal GGN narrando seu aumento de patrimônio e compra de imóveis de luxo em Curitiba. O jornalista Joaquim de Carvalho, do Brasil 247, mostrou que compra de apartamento em Curitiba se deu abaixo do valor de mercado.
O lavajatista soltou uma nota para apresentar sua versão. Confira:
NOTA OFICIAL:
AS MENTIRAS
1. É imensa a covardia promovida pelo ativismo de extremos, que tenta gerar conteúdo negativo falso para atingir a imagem de Deltan Dallagnol, com base em falsas especulações publicadas de modo leviano e sem qualquer consulta prévia. Trata-se de um ataque desrespeitoso, injusto, mentiroso e, para quem o promove, vergonhoso.
2. Alegando-se jornalísticas, algumas dessas publicações tentam criar falsas afirmações de que Deltan teria adquirido em caráter permanente dois apartamentos, um deles para fins de especulação imobiliária. Ainda especulam que o condomínio superaria R$ 10 mil reais, o que é muito discrepante do valor real, mostrando mais uma vez a má-fé na construção das falsas publicações. Por fim, as publicações fazem ataques especulativos sobre negócios de familiares que não têm relação com Deltan e sua esposa.
A VERDADE
1. O casal Dallagnol adquiriu um apartamento no terceiro andar de um edifício em Curitiba, no final de 2018, por R$ 1,8 milhão. E realizou diversas reformas, valorizando o imóvel em que iria morar com sua família. Ocorre que, diante do anúncio de outro apartamento em andar mais alto, o casal decidiu colocar à venda o primeiro por R$ 2,7 milhões, preço compatível com as melhorias feitas e a valorização dos imóveis da região no período.
2. E, de forma parcelada, em sessenta meses de financiamento imobiliário, a família Dallagnol adquiriu o outro imóvel, em estado de conservação que demanda novas reformas, por meio de leilão público. O valor de compra ficou por R$ 2,2 milhões, incluindo as despesas condominiais em atraso e o pagamento de leiloeiro.
3. Cabe destacar que os dois imóveis foram sucessivamente adquiridos com recursos declarados à Receita Federal, sendo plenamente compatíveis com o patrimônio do casal Dallagnol.
4. Os negócios dos pais e irmã de Deltan Dallagnol são compatíveis com o patrimônio e renda deles declarados à Receita Federal e não têm relação com Deltan e sua esposa.
AS MENTIRAS SOBRE A ESPOSA DE DELTAN
1. Publicações também atacam Fernanda Dallagnol, esposa de Deltan, por ter constituído uma empresa de consultoria gerencial e comprado um imóvel, dando a entender, sem qualquer base na realidade, que o capital social seria incompatível com seu patrimônio e renda.
A VERDADE SOBRE A ESPOSA DE DELTAN
1. Fernanda Dallagnol atua na área gerencial há anos e possui mestrado em administração em Harvard. Sua empresa tem capital social de R$ 110.000,00 e o imóvel adquirido custou R$ 143 mil, o que está alinhado com sua capacidade financeira e foi declarado em seu imposto de renda”.
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O GGN enviou novas questões para a assessoria de Dallagnol. Confira:
A verdade sobre os negócios mencionados
1. No mesmo espaço de tempo, ocorreram os seguintes eventos:
* pedido de demissão do Ministério Público Federal, abrindo mão do salário recebido;
* abertura de várias empresas em nome de familiares de Deltan;
* abertura de empresa e compra de escritório em nome da esposa de Deltan;
* compra de um apartamento em nome da esposa de Deltan.
A que Deltan atribuiu essa coincidência de eventos?
2. Qual a razão da compra do segundo apartamento, no mesmo prédio em que adquiriu o primeiro, tenha sido em nome da esposa, e não do casal? Teria sido para fugir da proibição de procuradores, juízes e funcionários do sistema de justiça de participar de leilões judiciais em suas áreas de atuação?
3. Apartamentos em lugar mais alto são mais caros. Deltan diz que colocou à venda seu apartamento por R$ 2,7 milhões. E adquiriu outro, em andar mais alto, avaliado em R$ 2,6 milhões no leilão. A que atribui a diferença de preços, apenas ao estado de conservação?
4. Segundo informações públicas, o INCRA está acionando Agenor Dallagnol, pai de Deltan, pelo recebimento de indenização fraudulenta. A abertura de várias empresas em nome da filha poderia, eventualmente, ser invocada como desvio de patrimônio. Qual a razão para Deltan ter permitido que a própria filha, de 3 anos, figurasse como sócia de uma das lojas?
5. Poderia apresentar evidências de que o primeiro apartamento foi, de fato, colocado à venda, e quais as propostas que recebeu?
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