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    Glenn: "atos corruptos não eram isolados, mas contínuos"

    Jornalista Gleen Greenwald, editor do site The Intercep Brasil, destacou que o “novo ponto chave” da reportagem, feita em parceria com a revista Veja, sobre o direcionamento e manipulação dos processos da Lava Jato pelo ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, está no fato de que “os atos corruptos de Moro não eram isolados ou episódicos, mas contínuos e crônicos”, além de revelar de "forma cabal como Moro exorbitava de suas funções de juiz, comandando as ações dos procuradores na Lava Jato"

    (Foto: Gustavo Bezerra/PT na Câmara)

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    247 - O jornalista Gleen Greenwald, editor do site The Intercep Brasil, destacou em sua conta no Twitter  que o “novo ponto chave” da reportagem, feita em parceria com revista Veja, sobre o direcionamento e manipulação dos processos da Lava Jato pelo ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, com outros membros da força-tarefa da operação, reside no fato de que  “os atos corruptos de Moro não eram isolados ou episódicos, mas contínuos e crônicos”. 

    “O artigo contém muitas discussões inéditas entre Moro e Deltan, e entre LJ - algumas das mais incriminadoras até aqui - que revelam de, nas palavras do @VEJA, a "forma cabal como Moro exorbitava de suas funções de juiz, comandando as ações dos procuradores na Lava Jato”, completa Greenwald em seguida. 

    O jornalista também ressalta que a "Carta ao Leitor" da revista  “é, por si só, extraordinária”, uma vez que “explica porque - após 4 anos de apoio a Moro - agora percebem que é seu dever jornalístico dizer a verdade: que Moro era o oposto da imagem que ele e a mídia passaram anos construindo”, afirma em referência ao apoio os grupos de mídia tradicionais que apoiaram os desvios da operação e ajudaram a construir a imagem de Moro que acabou por levá-lo ao Ministério da Justiça. 

    “O que @Veja viu na conduta de Moro após semanas de trabalho com esse material foi tão extremo e tão chocante que eles concluíram que a conduta de Moro não era meramente antiética ou imprópria, mas "ilegal". Essa é uma conclusão extraordinária sobre o Ministro da Justiça”, diz Greenwald. 

    Confira o Twitter de Gleen Greenwald sbre o assunto. 

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