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Governo assina na quarta-feira acordo com professores e Técnicos Administrativos em Educação

"O Ministério da Gestão reforça o diálogo democrático, amplo e transparente que o governo tem conduzido nas negociações", diz nota emitida pela pasta

Esther Dweck (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

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247 - O governo Lula (PT), por meio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), celebrou nesta segunda-feira (24) o fim da greve de professores e técnicos de universidades e institutos federais. A paralisação, que havia começado há meses, será encerrada após o acordo alcançado no fim de semana.

O Ministério da Gestão, liderado pela ministra Esther Dweck, comunicou que o desfecho positivo das negociações será formalizado na próxima quarta-feira (26), com a assinatura do Termo de Acordo entre o governo e as entidades representativas dos docentes e técnicos administrativos em educação. "O Ministério da Gestão reforça o diálogo democrático, amplo e transparente que o governo tem conduzido nas negociações com todos os servidores federais", afirmou a pasta em nota enviada ao portal Metrópoles.

Os acordos previstos incluem reajustes salariais e uma reestruturação das carreiras dos servidores da educação federal. Especificamente, os docentes federais receberão um aumento salarial médio acumulado de 28% ao longo de quatro anos, enquanto os técnicos administrativos terão um reajuste de 31% no mesmo período. Estes aumentos, que incluem os 9% já concedidos em 2023, são projetados para estar acima da inflação esperada para todo o mandato do governo Lula, que deve variar entre 15% e 18%.

De acordo com o plano, não haverá aumento salarial em 2024. No entanto, os professores terão reajustes de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026. Para os técnicos administrativos, os reajustes serão de 5% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) reconheceu o valor do acordo, embora tenha expressado que o ajuste é insuficiente para as necessidades da categoria. "Apesar de não atender integralmente nossas demandas, a proposta do governo contribui para um saldo político e organizacional positivo da greve", declarou o Andes-SN.

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