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      Governo Bolsonaro diz que não espiona mas está monitorando informações sobre Sínodo da Amazônia

      O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República informou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) não infiltrou agentes para espionar bispos da Igreja Católica na preparação do Sínodo da Amazônia, mas monitora o sínodo por meio de informações obtidas em fontes abertas e repassadas por outros órgãos federais.

      General Augusto Heleno   (Foto: Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

      247 - O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República informou, em documento oficial que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) não infiltrou agentes para espionar bispos da Igreja Católica na preparação do Sínodo da Amazônia, mas monitora o sínodo por meio de informações obtidas em fontes abertas e repassadas por outros órgãos federais. A informação é de O Estado de S.Paulo 

      “Movimento social, membros da igreja, comunidades indígenas e quilombolas, assentamentos rurais ou ONG não estão sendo monitorados por parte da Abin. Ocorre, no entanto, o acompanhamento por meio de fontes abertas para atualização de cenários e avaliação da conjuntura interna”, diz o documento, assinado pelo ministro Augusto Heleno. 

      “Cabe à inteligência entender determinados fenômenos com fim exclusivo de averiguar seu potencial efeito lesivo à sociedade e ao Estado. Isso não se reflete, necessariamente, na realização no monitoramento de pessoas.”  

      No fim de agosto, Jair Bolsonaro reconheceu que a Abin monitora os preparativos do sínodo. Ele afirmou que a assembleia de bispos católicos “tem muita influência política” e que a agência monitora todos os grandes grupos.    

      O sínodo será realizado em outubro, durante três semanas, no Vaticano. Cerca de 250 bispos devem participar, além de convidados do papa Francisco.  

      Como fontes abertas o GSI cita veículos de imprensa, periódicos, sites da Igreja Católica e de organizações diretamente vinculadas à organização do sínodo, como a Rede Eclesial Pan-amazônica e redes sociais.

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