Governo decide retomar mineração de urânio e ampliar programa nuclear com parcerias privadas
O governo pretende retomar a mineração de urânio em território nacional como estratégia para ampliar o programa nuclear brasileiro. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que isto não é apenas um desejo, mas uma decisão política que será adotada
247 - O governo Bolsonaro pretende retomar depois de cinco anos, a mineração de urânio a fim de ampliar o programa nuclear brasileiro, informa o jornal O Estado de S.Paulo.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que isto corresponde a uma decisão política que será adotada.
A exploração será feita pela estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB), mas a ideia do governo, diante das restrições do Orçamento para realizar investimentos, é firmar parcerias com a iniciativa privada para explorar o potencial de urânio em território nacional, assinala a reportagem.
O Brasil é possuidor da sétima reserva geológica de urânio do mundo – atrás de Austrália, Casaquistão, Canadá, Rússia, África do Sul e Nigéria. Sua exploração é monopólio constitucional da União. Hoje, apenas a estatal INB pode atuar na área.
Apesar do dispositivo constitucional, o governo considera possível firmar parcerias em casos específicos, particularmente quando a presença de urânio é minoritária em uma reserva.
Por isso, a INB formou o consórcio com o Grupo Galvani, que deve começar a operar até o início de 2024, no Ceará. Para o ministro, esse será o primeiro passo para a formação de outras parcerias.
Leia a íntegra da reportagem
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