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    Governo já apresentou três versões para tentar explicar suspeitas em contrato para compra da Covaxin

    Versões foram apresentadas pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, senador Jorginho Mello e pelo líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho

    (Foto: Reuters | PR | Agência Senado)

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    247 - Desde que as denúncias envolvendo irregularidades no contrato para a compra da vacina indiana Covaxin - feitas pelo servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda e por seu irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) - vieram à tona, o governo Jair Bolsonaro já apresentou ao menos três versões diferentes para tentar justificar a operação. 

    A primeira versão foi apresentada pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni. Ele negou a existência de irregularidades no contrato e defendeu a gestão do então ministro Eduardo Pazuello à frente da pasta. Lorenzoni também acusou os irmãos Miranda de terem mentido e ressaltou que os documentos apresentados por eles à CPI da Covid haviam sido adulterados. 

    No dia 24, o senador governista Jorginho Mello (PL-ES), que integra a base governista na CPI, afirmou que Jair Bolsonaro teria levado as denúncias apresentadas a ele pelos irmãos Miranda ao conhecimento do então ministro da Saúde Eduardo Pazuello. “Não foi adquirido nada, não foi pago um real. O presidente da República determinou, quando soube (das denúncias sobre irregularidades no contrato), entre diversos assuntos que esse deputado foi tratar, falou alguma coisa, e o presidente falou com o ministro Pazuello para verificar. Como não tinha nada de errado, a coisa continuou”, afirmou o parlamentar na ocasião.

    Nesta terça-feira (29), o senador Fernando Bezerra (MDB-PE), afirmou durante sessão da CPI, que Bolsonaro teria determinado que Pazuello apurasse o caso no dia 22 de março, um dia antes de sua exoneração do cargo. Ainda segundo ele, Pazuello teria determinado ao então secretário-executivo, Elcio Franco, que as denúncias fossem investigadas. 

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