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    Haddad defende impeachment por carta que prova que Bolsonaro recusou oferta de vacina da Pfizer

    O ex-ministro compartilhou uma explicação do professor Thomas Conti na qual o especialista lista "as mentiras, erros lógicos, falta de bom senso, omissões e crimes dessa grande farsa dessa nota" do Ministério da Saúde

    Fernando Haddad, Bolsonaro e Pazuello (Foto: PT no Senado | Reuters)

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    247 - O ex-ministro Fernando Haddad utilizou o Twitter neste domingo (24) para repercutir nota do Ministério da Saúde que trata da carta do CEO da Pfizer, Abert Bourla, de 12 de setembro de 2020, na qual pedia celeridade ao governo Jair Bolsonaro na compra das vacinas contra Covid-19 do laboratório.

    Compartilhando a explicação do professor Thomas Conti, do Insper: Ensino Superior em Negócios, Direito e Engenharia, que aponta diversas mentiras contadas pelo ministério na nota, Haddad afirmou que somente a omissão do governo federal diante das doses do imunizante da Pfizer já justificariam o impeachment.

    "Não fosse por todo o resto, só isso já justificaria o pedido de impeachment", escreveu.

    Conti, em sua explicação, lista "as mentiras, erros lógicos, falta de bom senso, omissões e crimes dessa grande farsa dessa nota" do Ministério da Saúde. "Governo alega que chegariam poucas doses com acordo da Pfizer e isso geraria frustração. Bem, é óbvio que sem acordo teremos ainda menos doses. É ridículo acharem que isso é motivo razoável!", cita por exemplo o professor.

    "Isso daí que ocupa a presidência da República [Bolsonaro] não respondeu a uma carta do presidente da Pfizer oferecendo vacinas. Isso daí tem que deixar de ocupar o cargo. Isso daí jamais foi e jamais será um presidente. Isso daí é um fim de linha que mata nossos compatriotas. Fora isso daí", escreveu Haddad em outra publicação.

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