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    Ibope atesta: Brasil repudia ataques de Bolsonaro à educação

    A pesquisa CNI/Ibope apontou um aumento significativo da desaprovação das políticas do governo para a educação. O percentual subiu de 44% para 54% de abril para junho. A área era a segunda mais bem avaliada até então e caiu para a quinta posição, após o ministro Abraham Weintraub anunciar o bloqueio de verbas para políticas de ensino

    (Foto: Marcos Corrêa/PR | Mídia NINJA)

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    247 - A pesquisa CNI/Ibope, divulgada na quinta-feira (27), apontou um aumento significativo da desaprovação das políticas do governo para a educação. O percentual subiu de 44% para 54% de abril para junho. A área era a segunda mais bem avaliada até então e caiu para a quinta posição, após o ministro Abraham Weintraub (Educação) anunciar o bloqueio de verbas para a área principalmente em universidades onde há o que ele chamou de "balbúrdia", com eventos impróprios par ao ambiente acadêmico, como protestos político-partidários. 

    A declaração do chefe do MEC levou milhares de pessoas a irem para as ruas em protesto, no dia 15 de maio, em mais de 200 cidades nos 26 estados do país e no Distrito Federal.

    A avaliação negativa dos eleitores sobre a educação pode aumentar ainda mais com a PEC do Teto dos Gastos, aprovada no governo Michel Temer e apoiada por Bolsonaro. A proposta congela os investimentos públicos por 20 anos. De acordo com o projeto, o investimento de um ano deve ser equivalente ao do ano anterior, corrigido pela inflação. 

    Nesses seis meses de governo, o Ministério da Educação já teve uma troca de comando: saiu o colombian Ricardo Vélez Rodriguez e entrou Weintraub. A pasta também foi a que teve mais substituições no segundo escalão. Foram dez ao todo. No Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão que organiza o Enem, dois presidentes foram demitidos.

    De acordo com o levantamento, a avaliação sobre os impostos teve o pior percentual, com 61% de reprovação, seguido pela taxa de juros, com 59%. A saúde teve 56% de desaprovação, seguida de combate ao desemprego, com 55%.



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