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    ‘Ideologia de gênero é coisa do capeta’, afirma Bolsonaro na Marcha de Jesus

    Durante a Marcha de Jesus de Brasília, Jair Bolsonaro deu mais uma demonstração de sua misoginia e afirmou, neste sábado (10), que a "ideologia de gênero" é "coisa do capeta". O chefe do Planalto disse que respeitará a "inocência das crianças". "O Estado é laico, mas eu, Johnny Bravo, sou cristão", acrescentou

    (Foto: Marcello Casal Jr. - Câmara)

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    247 - O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado (10), durante um evento evangélico, que a "ideologia de gênero" é "coisa do capeta". O chefe do Planalto participou da Marcha de Jesus de Brasília e disse que respeitará a "inocência das crianças".

    "Um presidente que está honrando o que prometeu durante a campanha. Um presidente que acredita e valoriza a família. Um presidente, a exemplo do governador daqui também, (que) vai respeitar a inocência das crianças. Não existe essa conversinha de ideologia de gênero. Isso é coisa do capeta. Tenho certeza de que o governador não vai admitir isso no ensino do Distrito Federal", afirmou o mandatário. O DF é governador por Ibaneis Rocha (MDB).

    O chefe do Planalto voltou fazer referência  a si mesmo como o personagem de desenho animado Johnny Bravo. "O Estado é laico, mas eu, Johnny Bravo, sou cristão. Aqui nesse pátio nós somos cristãos. Respeitamos todas as religiões e até quem não tenha religião, mas a grande maioria do povo brasileiro é cristã".

    O presidente negou ter preconceito contra as minorias, mas afirmou que as leis devem proteger as maiorias e não podem ferir seus "princípios". 

    "Não discriminamos ninguém. Não temos preconceito. E deixo bem claro, as leis existem para proteger as maiorias. É a única maneira que temos para viver em harmonia. O que minora faz, por livre e espontânea vontade, sem prejudicas a maioria, vai ser feliz. Nós não podemos admitir leis que nos tolham, que firam os nossos princípios".

    O mandatário disse que não está desafiando nenhuma instituição, mas não aceitará pressões delas. "Não estamos desafiando nenhuma instituição, mas não aceitaremos qualquer pressão para manter nichos do que quer que seja em causa própria. Ou a gente bota pra fora tudo isso agora, ou estaremos condenamos a viver no obscurantismo", acrescentou.

    A Marcha para Jesus foi organizada pelo Conselho de Pastores Evangélicos do Distrito Federal (COPEV/DF). Bolsonaro ressaltou que, por mais que o Estado brasileiro seja laico, ele e maioria são cristãos. Ele voltou 

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