Insatisfeitos com Bolsonaro, auditores do trabalho colocam cargos à disposição
De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho, de um total de 298 cargos de chefia e coordenação, 154 já foram entregues
247 - Os auditores-fiscais do trabalho engrossaram o movimento iniciado pelos servidores da Receita Federal em protesto contra os privilégios concedidos aos integrantes das forças de segurança federais e também estão colocando seus cargos à disposição. De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait), de um total de 298 cargos de chefia e coordenação, 154 já foram entregues.
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, o Sinait não concorda com a regulamentação do bônus apenas para os servidores da Receita, como sinalizado por Jair Bolsonaro após protestos realizados pelos funcionários da Fazenda, e afirma que levou a membros do Ministério do Trabalho e Previdência na última terça-feira (4) a reclamação da categoria.
"Não aceitaremos essa discriminação onde uma categoria é atendida e a nossa não", disse o vice-presidente do Sinait, Carlos Silva. A entrega dos cargos de chefia e de coordenação foi decidida em uma assembleia nacional realizada no final de dezembro por mais de 95% dos filiados que participaram da votação.
Além dos auditores do trabalho e da Receita Federal, os servidores do Banco Central também deram início a uma greve e entregaram diversos cargos de chefia no início desta semana.
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