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João Cezar de Castro Rocha: 'Brasil precisa estar em alerta diante das ameaças dos militares'

O estudioso citou aliados de Jair Bolsonaro

João Cezar de Castro Rocha (Foto: Reprodução)

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247 - O professor João Cezar de Castro Rocha afirmou nesta quinta-feira (8) que investigadores precisam "estar atentos e fortes" para as tentativas de golpe dos aliados de Jair Bolsonaro (PL). "Pela primeira vez, militares responderão por seus crimes".

De acordo com o estudioso, "o relatório final da CPMI do 8 de janeiro, sob a responsabilidade da senadora @elizianegama, já indicava militares de alta patente, além de civis associados ao golpe". >>> Glauber vai pedir cassação de Mourão por incitar reação militar à prisão de militares golpistas

"Os dois primeiros: Jair Bolsonaro e Braga Neto. Crimes gravíssimos! Fundamental: não se diz 'general' Braga Neto, mas Walter Souza Braga Neto. A palavra despe o general da farda. Militar golpista perde a honra da patente: é apenas criminoso. Gesto inédito na República!", continuou.

"O mesmo ocorre com Augusto Heleno e Almir Garnier: militar golpista não honra a patente; é apenas um cidadão criminoso. Daí, a prisão de Filipe Martins. Batismo de fogo da democracia: pela primeira vez, militares responderão por seus crimes", afirmou. >>> Sede do PL, de Valdemar, tinha texto do discurso para decretação de estado de sítio no Brasil

A PF iniciou uma operação contra tentativas de golpe no Brasil. O esquema previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Jair Bolsonaro.

Ex-comandantes do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, e da Marinha, Almir Garnier Santos, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Há mandados de prisão contra os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Marcelo Costa Câmara; e o tenente-coronel Rafael Marins de Oliveira, todos militares da ativa. Jair Bolsonaro esteve entre os alvos.

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