Jurista diz que ação da Lava Jato contra Lula foi "coisa de bandido"
O advogado Marco Aurélio de Carvalho afirma que as ações da Lava Jato foram coisa de “bandido”. Ele diz: “Isso é coisa de bandido. Nós não podemos aqui deixar de usar as palavras quando elas têm sentido e alcance e quando elas são cirúrgicas, quando elas são precisas”
247 - O advogado Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas, afirmou, em entrevista no Boa Noite 247, que a conduta dos procuradores da Lava Jato foi “coisa de bandido”. Ele diz “não vejo uma outra palavra que possa definir essa conduta dos procuradores ao investigar, de forma absolutamente ilegal e criminosa, o ex-presidente Lula. Nós estamos falando de banditismo.”
Leia os principais trechos da fala do jurista:
“Isso é coisa de bandido. Nós não podemos aqui deixar de usar as palavras quando elas têm sentido e alcance e quando elas são cirúrgicas, quando elas são precisas. E, nesse caso, eu não vejo uma outra palavra que possa definir essa conduta dos procuradores ao investigar, de forma absolutamente ilegal e criminosa, o ex-presidente Lula. Nós estamos falando de banditismo.”
“Eu recebi com perplexidade [a notícia das novas ilegalidades da operação Lava Jato]. Eu recebi com muita tristeza e indignação as novas revelações de hoje.”
“A falta de compromisso com o país está estampada na frase: ‘temos que expor as entranhas dessa Odebrecht e mostrar que é a pirata dos piratas’, dita pelo procurador Roberto Pozzobon”
“Nós sabemos que no mundo inteiro o combate à corrupção é feito com preservação dos CNPJs. Eu fiquei absolutamente perplexo.”
“Talvez tenham até atuado em conluio com o governo norte-americano para atingir uma parte importante da nossa indústria”
Marco Aurélio de Carvalho ainda destaca que, ao ouvir as gravações da reportagem do The Intercept sobre a Lava Jato, percebe-se dolo na conduta dos procuradores. O advogado do Prerrogativas cita de cabeça um trecho que expõe esse problema. Os procuradores dizem, a certa altura: “olha, se precisar, a gente refaz as provas”. Segundo Carvalho, isso significa que “eles próprios sabiam que o que eles estavam fazendo era absolutamente ilegal e criminoso”.
Assista a entrevista do jurista ao 247:
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