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    Lava Jato elaborou projeto político com a Transparência Internacional. “O tempo até as eleições é curto”, diz Deltan

    Novos diálogos apresentados pela defesa do ex-presidente Lula ao STF detalham como a força-tarefa da Curitiba, especialmente o procurador Deltan Dallagnol, interferiu na política até com seleção do perfil de candidatos que fossem alinhados com a “agenda da Lava Jato”

    (Foto: ABr)

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    247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou uma nova petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) apontando que o procurador Deltan Dallagnol, então coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, interferiu na vida política do país ao apontar candidatos alinhados com a “agenda da Lava Jato” para disputar as eleições de 2018. De acordo com o documento, o novo material mostra que “a atuação política do procurador da República DELTAN DALLAGNOL e de seus pares fica ainda mais nítida quando se verifica que ele alertava os demais membros do grupo que “O TEMPO ATÉ AS ELEIÇÕES É CURTO” e indicava diversas providências para “ATINGIR O PAÍS”. 

    "O novo material confirma uma suspeita já trazida a estes autos: a “lava jato” também planejou usar — e talvez tenha se utilizado — do poder do Estado de coagir pessoas e instituições a realizar o financiamento de seus projetos políticos", destacam os advogados.

    Em um dos diálogos no chat denominado “10M+ a vingança”, Dallagnol conversou com o presidente da ONG Transparência Brasil, além de outras pessoas, para criar ‘um ‘“projeto” que previa realização de “campanha” e outras providências próprias do ambiente político-partidário’. 

    O documento elaborado pela defesa do ex-presidente também destaca que, em outras mensagens, o procurador aparece articulando “com movimentos políticos sobre iniciativas envolvendo “políticos em quem não votar”, que foram relacionados naquilo que chamaram de “lista negra”, além de debater 'o uso de “instrumentos de mídias sociais para fazer divulgação geolocalizada (raio de 100 km das cidades que são seus redutos eleitorais” e, ainda, a intenção de promover uma “frente por renovação, sem protagonista, que aglutinará entidades da sociedade civil que concordem com uma AGENDA liberal”, dentre outras coisas”'. 

    Veja a íntegra do documento elaborado pela defesa do ex-presidente Lula


     

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