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    Líder caminhoneiro diz que apelo de Bolsonaro contra greve "não convence"

    Chorão exigiu reivindicações para “garantir” as “conquistas legais, “como o piso mínimo do frete, a isenção do pedágio para o caminhoneiro contratado e outros itens"

    Wallace Landim, o Chorão (Foto: Arquivo Pessoal)

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    247 - Presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim afirmou que o apelo de Jair Bolsonaro contra a realização de uma greve dos caminhoneiros “não convence”, segundo coluna de Chico Alves no UOL.

    "Nesse momento esse apelo não nos convence", disse Landim, conhecido como Chorão. "Quem está fazendo apelo desde 2018 somos nós". 

    Nesta quarta-feira, 27, Bolsonaro afirmou que todos iriam perder com uma greve dos caminhoneiros e apelou para que eles não façam greve. "Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. Apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder".

    Mas Chorão exigiu reivindicações para “garantir” as “conquistas legais, “como o piso mínimo do frete, a isenção do pedágio para o caminhoneiro contratado e outros itens" - como a isenção da carga tributária sobre os derivados de petróleo é mais uma entre várias reivindicações.

    "Queremos que ele chame o ministro Tarcisio Freitas, da Infraestrutura, o pessoal da Agência Nacional de Transporte Terrestre e coloque fiscalização para garantir as nossas conquistas legais, como o piso mínimo do frete, a isenção do pedágio para o caminhoneiro contratado e outros itens", disse.

    Ainda, segundo Chorão, a adesão para a greve, marcada para dia 1º de fevereiro, está aumentando. "A cada dia que passa está aumentando mais a temperatura", avalia Chorão, que apoiou o atual mandatário em 2018.

    Porém, ele não declarou se é a favor ou contra o impeachment de Bolsonaro. "Eu não participo dessas pautas políticas, só participo dos assuntos relativos à categoria do transporte", destacou. 

    “A politização do movimento me preocupa", reforçou, ao comentar que foi o próprio Bolsonaro que politizou o movimento: "parece aquele ditado 'quem com ferro fere. Com ferro será ferido'". 

    O líder caminhoneiro foi candidato a deputado federal em Goiás pelo Podemos, nas eleições de 2018, mas não se elegeu.

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