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    Lindbergh exige punição contra militares golpistas e Bolsonaro como mentor: "planejaram um golpe violento"

    Deputado também afirmou que a data incial da tentativa de golpe seria 15 de dezembro de 2022

    Lindbergh Farias e Jair Bolsonaro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | REUTERS/Bernadett Szabo)

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    247 - O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) cobrou nesta terça-feira (19) a punição aos militares golpistas e a Jair Bolsonaro, que, segundo ele, foi "mentor intelectual" de um plano golpista, revelado pela Polícia Federal (PF). O parlamentar alertou que o plano era dar um "golpe de Estado violento", e afirmou que não se deve considerar a possibilidade de anistiar os golpistas responsáveis pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. 

    "Estavam planejando matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes, segundo um relatório da Polícia Federal, que prendeu hoje o primeiro general. Fizeram uma reunião na casa de Braga Netto, ex-candidato a vice de Bolsonaro... Tinha data, 15 de dezembro (de 2022). O plano original não era 8 de janeiro, e sim antes da posse de Lula. Não é só para acabar o movimento da anistia. Bolsonaro tem que ser preso, não podemos normalizar isso. Temos que falar isso todo dia. Era um golpe de Estado violento, que pretendia anular as eleições, matar o presidente, seu vice eleito e o então presidente do TSE. Somente superaremnos isso com a punição, e o mentor intelectual de tudo isso é Jair Bolsonaro, que tem que ser preso exemplarmente", disse Farias em vídeo divulgado à imprensa. 

    A PF deflagrou nesta terça-feira (19) uma operação para desarticular organização criminosa responsável por planejar um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o pleito de 2022. Os criminosos também planejavam restringir o livre exercício do Poder Judiciário. O Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandados, que estão sendo efetivados nos estados do Rio de Janeiro, de Goiás e do Amazonas, além do Distrito Federal.

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