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      Lula confirma viagem à China para encontro da Celac

      Presidente será o convidado de honra do Foro Celac-China, que acontecerá em maio, em Pequim

      Presidente Lula é recebido pelo presidente Xi Jinping (Foto: Ricardo Stuckert/PR/Fotos Públicas)
      Paulo Emilio avatar
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      247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aceitou o convite do governo chinês para participar da reunião de países latino-americanos, marcada para maio em Pequim. Esta será sua segunda viagem à Ásia em menos de dois meses, já que Lula também visitará o Japão nos dias 25 e 26 de março.

      O evento, conhecido como Foro Celac-China, é um espaço de diálogo entre a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e o governo chinês. Lula será o convidado de honra da reunião, que deveria ocorrer no Brasil, mas foi transferida para Pequim devido à sobrecarga de eventos internacionais no país, incluindo a cúpula do Brics no Rio de Janeiro, em junho, e a COP30, em novembro, em Belém. Segundo o jornal O Globo, a data mais provável para o encontro é 12 de maio.

      Apesar de o encontro ser de nível ministerial, Lula estará entre os poucos chefes de Estado presentes. Honduras, que ocupou a presidência rotativa da Celac, e a Colômbia, que atualmente exerce essa função, também devem enviar seus líderes ao evento.

      A viagem de Lula à China em maio será a segunda desde o início de seu atual mandato, reforçando a relação estratégica entre os dois países. Em novembro de 2024, durante visita ao Brasil, o presidente chinês, Xi Jinping, afirmou que as relações bilaterais estão no melhor momento da história. Xi deve retornar ao Brasil em junho, para participar da cúpula do Brics no Rio de Janeiro.

      Criada em 2010, durante o governo Lula, a Celac tem uma agenda voltada para a integração e o desenvolvimentismo. O Foro Celac-China foi estabelecido em 2014 por iniciativa de Pequim. Em 2021, sob o governo de Jair Bolsonaro (PL), o Brasil suspendeu sua participação no bloco, sob a justificativa de que ele "dava palco a regimes não democráticos", segundo o então chanceler Ernesto Araújo. Em 2023, Lula anunciou o retorno do Brasil ao grupo.

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