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    Lula diz que não vai admitir racha no PT em votação do arcabouço fiscal

    Presidente Lula se reuniu nesta segunda-feira com líderes do governo na Câmara e no Senado

    Lula e Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Agência Câmara | ABr)

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    247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva alertou durante reunião nesta segunda-feira (15) com ministros e líderes do governo na Câmara e do Senado, que não tolerará divergências dentro do PT em relação ao projeto de lei do arcabouço fiscal.

    Como consequência, os dissidentes podem até mesmo perder indicações no governo, além de deixar de ocupar cadeiras em Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). Dos 37 ministérios, 10 são liderados por filiados ao PT.

    Para o presidente, o mais importante no atual projeto é manter intacta a política de valorização do salário mínimo e também do Bolsa Família. Conforme matéria do Estado de S.Paulo, Lula estaria disposto a negociar restrições em relação a novas renúncias fiscais e despesas com funcionalismo e concursos públicos.

    "Querem transformar o presidente Lula numa rainha da Inglaterra", diz Lindbergh Farias

    O deputado Lindbergh Farias, do Partido dos Trabalhadores (PT) do Rio de Janeiro, expressou sua insatisfação por ter sido vetado na CPI do 8 de Janeiro devido às suas posições contrárias ao arcabouço fiscal, questionando se é mais permitido divergir de opiniões. "Fui vetado na CPI do 8 de janeiro por ter posições contrárias ao arcabouço fiscal. Não é mais permitido divergir?", disse ele, ao ser entrevistado no programa Brasil Agora, apresentado pela jornalista Dhayane Santos.

    O parlamentar afirmou ser uma pessoa leal e manifestou seu incômodo diante dessa situação.  Lindbergh Farias destacou que o teto de gastos já estava desmoralizado, o que reforça sua posição crítica em relação ao modelo fiscal proposto. Segundo ele, é necessário buscar alternativas para impulsionar a economia e gerar empregos, citando a marca alcançada pelo presidente Lula durante seus dois primeiros mandatos. Farias acredita que Lula precisa repetir esse feito em seu terceiro mandato. "Eles querem um Lula com baixa popularidade, que pode levar a um novo tipo de golpe, a um semipresidencialismo", disse ele. "Querem deixar o Lula como uma Rainha da Inglaterra", afirmou o deputado.

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