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    “Lula não aceita colocar o Brasil refém de quem quer que seja”, diz Wellington Dias sobre especulações de reforma ministerial

    “Nós vamos tirar o Brasil do mapa da fome de novo”, enfatizou o ministro Wellington Dias em entrevista ao Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé

    Lula e Wellington Dias (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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    Dhayane Santos, do 247 - O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias (PT), concedeu entrevista a jornalistas de veículos da imprensa progressista neste sábado (19). Organizada pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé,  a entrevista abordou diversos assuntos, inclusive as especulações sobre saída do ministro ou desmembramento da pasta numa eventual reforma ministerial para acomodar partidos do chamado centrão,

    Em resposta a uma pergunta feita pela TV 247, o ministro foi taxativo: “O presidente não aceita colocar o Brasil refém de quem quer que seja”.

    Wellington Dias enfatizou que o combate à fome é um dos alicerces da política do governo e esse objetivo “não é negociável”. 

    “O que foi derrotado em 2022 foi exatamente aquilo que não deu certo. “O povo fez uma opção pela reconstrução. De modo muito claro, é impensável imaginar a separação do Bolsa Família das políticas do MDS. São 33 programas. Só para erradicar a fome você tem programas como o PAA, as Cozinhas Solidárias, Restaurantes Populares, o combate à desnutrição, tudo integrado completamente”, frisou.

    “Lula tem muita firmeza, muita segurança do que quer. Ele foi eleito com a esperança gigante de tirar o Brasil do mapa da fome, do mapa da insegurança alimentar e nutricional”, ressaltou o ministro, enfatizando o compromisso: “Nós vamos tirar o Brasil do mapa da fome de novo”.

    O ministro ponderou que o diálogo com os partidos é importante, mas lembrou que o governo Lula prioriza o compromisso com as áreas sociais.

    “É bom que tenhamos participação no governo e terá. Agora, é o presidente quem decide. A composição é planejada olhando para quem já está, estado por estado. Um parlamentar que não era da base do governo veio para apoiar; isso é dialogado com a base do governo no estado (de origem dele). Precisamos de diálogo, senão se ganha o apoio aqui, de um ou dois, e perde ali, de dois três. O presidente é experiente, capaz de diálogo e podemos colocar com segurança que ele vai conduzir bem esse compromisso de ter um cuidado muito grande com cada área estratégica”. 

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