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    Lula pede reconciliação das famílias que brigaram nas eleições: "esqueçam a divergência política e vamos ser felizes"

    "Igreja, política e futebol a gente não coloca na mesa de família, porque não dá certo", disse o presidente ao mencionar a proximidade do Natal

    Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

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    247 - Já no final da edição desta terça-feira (5) do podcast 'Conversa com o Presidente', o presidente Lula (PT) fez um apelo pela reconciliação das famílias que brigaram por política em razão das eleições de 2022. Ele pediu para as famílias deixem de lado as divergências políticas ao mencionar a proximidade do Natal e do Réveillon. "Esse Brasil vai ter que voltar a ser o país do respeito. As pessoas podem não gostar politicamente da outra, mas tem que respeitar a outra. Esse país não pode ser um país desumano, agressivo, violento, desrespeitoso, como foi em um passado muito próximo".

    "Eu queria dizer para as pessoas que brigaram nas eleições, para aquela pessoa ignorante que brigou com o filho, para aquele filho que brigou com o pai, para aquela nora que brigou com a sogra, para a sogra que brigou com o sogro; ou seja, parem de brigar, esqueçam a divergência política e vamos outra vez ser felizes. Não precisa discutir problema de política. Igreja, política e futebol a gente não coloca na mesa de família, porque não dá certo. Imagina eu, corinthiano, conversando com um filho meu palmeirense? É guerra. Imagina eu discutindo um assunto com meu irmão que era do partido comunista? Não dá certo. Então quando a gente estiver em família, vamos discutir coisas boas da família, discutir uma coisa chamada ‘fraternidade’, uma coisa chamada ‘companheirismo’, vamos ver o que um de nós precisa, porque o ser humano nasceu para viver em comunidade. Vamos parar com essa bobagem de tanta briga e vamos voltar a ser o país da alegria, do futebol, do carnaval, mas sobretudo um país de homens e mulheres trabalhadores e trabalhadoras que querem viver com dignidade. É esse Brasil que eu quero entregar ao povo brasileiro quando terminar o meu mandato, no dia 31 de dezembro de 2026", declarou.

    O presidente ainda brincou com o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, Paulo Pimenta (PT), após o Internacional - time do coração do ministro - derrotar o Corinthians - time do presidente - na Neo Química Arena, complicando a vida do Timão na tabela, mas que não corre mais risco de ser rebaixado para a Série B. "O Pimenta é torcedor do Internacional. Eu sou torcedor do Corinthians. Pois o Internacional teve a coragem de ir no nosso estádio e derrotar o meu Corinthians, querendo rebaixar o meu Corinthians. E nem por isso eu estou com raiva do Pimenta".

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