Lula: "políticas sociais do governo podem ser feitas pelas igrejas"
Em carta aos evangélicos, o ex-presidente afirma que vai “estimular mais a parceria com as Igrejas no cuidado com a vida das famílias brasileiras”
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apontou que, se eleito, as igrejas terão a possibilidade de atuarem como uma espécie de braço governamental na implementação de políticas sociais.
"Grande parte das políticas sociais que o governo faz podem ser feitas pelas igrejas. As igrejas evangélicas e a igreja católica têm serviços prestados. Em várias áreas as igrejas são melhores que o governo. Custa mais barato do que o governo fazer", disse Lula nesta quarta-feira (19), durante encontro com apoiadores evangélicos em que divulgou uma carta se comprometendo a respeitar as religiões e as igrejas em um eventual novo governo.
No documento, que foi apresentado durante um encontro nesta quarta-feira com 140 líderes evangélicos de ao menos 35 congregações religiosas diferentes, Lula reafirmou seu compromisso com a liberdade religiosa no Brasil e seus valores cristãos.
A carta é uma resposta à disseminação de ataques e fake news - como a de que se o petista for eleito irá fechar igrejas e instalar banheiros unisex em escolas públicas - feitos por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). O segmento evangélico é uma das principais bases de apoio do bolsonarismo.
O texto, lido pelo ex-ministro Gilberto Carvalho, também prevê a "parceria" entre governo e igrejas. "Se Deus e o povo brasileiro permitirem que eu seja eleito, além de manter esses direitos, vou estimular sempre mais a parceria com as Igrejas no cuidado com a vida das pessoas e famílias brasileiras", diz Lula na carta.
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