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      Madero, do bolsonarista Júnior Durski, é multado por pagar propina a funcionários do Ministério da Agricultura

      Segundo denúncia, os funcionários públicos eram designados para fiscalizarem lojas da rede Madero nas cidades de Balsa Nova e Ponta Grossa, no Paraná

      Junior Durski, dono do Madero (Foto: Guilherme Pupo)
      Juca Simonard avatar
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      247 - A Controladoria Geral da União multou o restaurante Madero em R$ 442 mil por pagamento de propina em dinheiro e alimentos a funcionários do Ministério da Agricultura. O restaurante é controlado pelo empresário Júnior Durski, apoiador de Jair Bolsonaro.

      Segundo denúncia, os funcionários públicos eram designados para fiscalizarem lojas da rede nas cidades de Balsa Nova e Ponta Grossa, no Paraná. O valor da multa a ser paga corresponde a 0,1% do valor do faturamento bruto da empresa no ano de 2017, excluídos os tributos e a multa aplicada.

      O dono bolsonarista da rede disse em abril que não se podia parar a economia porque “5 ou 7 mil pessoas” iriam morrer devido à pandemia e acabou perdendo clientes e a participação acionária de Luciano Huck.

      Em nota, a empresa diz que irá recorrer da decisão e afirma que, na verdade, foi alvo de extersão de funcionários do MAPA. Abaixo, a íntegra do comunicado sobre o episódio:

      NOTA À IMPRENSA

      São Paulo, 16 de outubro de 2020.

      Foi publicada, hoje, no Diário Oficial da União, a decisão da Controladoria-Geral da União (CGU) condenando Madero Indústria e Comércio S.A. (“Grupo Madero” ou “Companhia”) à pena de multa no valor mínimo legal. 

      A Companhia não concorda com a manifestação da CGU e vai adotar todas as medidas legais cabíveis para recorrer dessa decisão, porque, na realidade, em 2015 foi vítima de ameaças e extorsões de fiscais do MAPA, e, por iniciativa própria, procurou a Polícia Federal para comunicar esses fatos, tendo colaborado, desde o início, de maneira efetiva com as investigações policiais.

      A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Justiça Federal, inclusive, já analisaram esses mesmos fatos e não imputaram qualquer tipo de responsabilidade à Companhia ou a seus representantes.

      A própria decisão da CGU destaca que a apuração dos fatos foi oriunda da autodenúncia da empresa.

      O Grupo Madero é uma empresa sólida, idônea e que se pauta pela seriedade, qualidade de seus produtos e serviços, bem como na ética que rege a conduta de seus representantes e funcionários.

      Atenciosamente,

      Madero Indústria e Comércio S.A.

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