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Mauro Cid e pai são intimados a depor novamente no caso das joias

Polícia Federal obteve vídeo que comprova o comércio ilegal de mais uma joia nos EUA por emissários de Jair Bolsonaro

General Mauro Lourena Cid, Jair Bolsonaro e tenente-coronel Mauro Cid (Foto: Reprodução/Alesp | ABr)

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247 - Na próxima terça-feira (18), dois nomes ligados a Jair Bolsonaro (PL) enfrentarão a Polícia Federal mais uma vez em depoimentos simultâneos sobre o escândalo das joias sauditas. O tenente-coronel Mauro Cid, que serviu como ajudante de ordens de Bolsonaro, e seu pai, o general da reserva Mauro Lourena Cid, foram convocados para esclarecer o papel deles no caso. Embora os depoimentos ocorram no mesmo horário, às 15h, os locais são diferentes: Mauro Cid se apresentará na sede da PF em Brasília, enquanto seu pai falará à PF no Rio de Janeiro, informa Igor Gadelha, do Metrópoles.

As intimações para os depoimentos foram expedidas pela Polícia Federal na quarta-feira (12). O caso em questão envolve a investigação sobre joias de luxo sauditas que teriam sido comercializadas ilegalmente por emissários de Bolsonaro nos Estados Unidos. A suspeita é de que essas joias, que deveriam ter sido declaradas como presentes oficiais ao Estado brasileiro, possam ter sido vendidas irregularmente.

Mauro Cid, um dos principais auxiliares de Bolsonaro durante seu mandato, já teria, segundo fontes próximas, afirmado a aliados que não tem conhecimento sobre novas joias que poderiam ter sido negociadas ilegalmente. Essa linha de defesa deverá ser repetida por ele em seu depoimento. Cid está envolvido em diversos inquéritos que investigam o governo Bolsonaro e suas práticas.

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